sexta-feira, 5 de março de 2010

quinta-feira, 4 de março de 2010

5ª feira - Dia de "HOMENS E MULHERES"


Gal Costa canta Tom Jobim



Não preciso nem dizer que este era o CD preferido dela. Tanto que ela copiou todas as músicas no seu notebook só para poder ouvi-lo quando não estivesse na santa paz do seu lar. Coisa aliás que não estava acontecendo ultimamente porque além de muito trabalho, andava enroladíssima com um sujeito que segundo ela era perfeito se não fosse algo de estranho no jeito dele que as vezes fazia ela pensar que talvez fosse gay. Mas só a hipótese de estar saindo novamente com um “meio gay” lhe dava arrepios e achou melhor deixar essas ideias de lado e tocar pra frente seu casinho. Digo “novamente” porque um dos últimos com quem ela teve seus rolos e desconfianças sexuais, hoje está casado, bem sucedido e com dois filhos. O único detalhe é que mulher dele é um trubufu e segundo seus amigos essa é a maior prova de que ele era realmente “meio gay”.

Mas voltando ao atual….

O romance andava bem, com muitos telefonemas, alguns finais de semana, jantares, e tudo o mais que compreende estes tipos de relações que não são namoros. 

Não dava pra dizer que era um relação de futuro mas melhor isso do que nada porque quem inventou a tal frase “antes só do que mal acompanhada” não sabia de nada. Uma má companhia serve pelo menos pra te levar ao cinema onde ninguém tem que falar nada e você não fica ali sozinha, naquela escuridão, achando que o cara sentado ao seu lado pode ser um tarado em potencial que vai por o "instrumento" pra fora a qualquer momento e você vai ter que sair correndo.

É…as mulheres viajam….

Bom, mas voltando novamente ao caso.

A coisa foi fluindo e quando eles não se viam nos finais de semana seja lá por que motivo, ela curtia seu CD. Cantava todas as músicas de trás pra frente, aplaudia junto com o público e repetia os “obrigados” da Gal enquanto aproveitava para por uma ordenzinha na casa, lavar umas roupinhas a mão, fazer brigadeiro, etc…

Enfim, era a sua companhia nas horas vagas e junto com aquelas músicas recordava alguns momentos bons ao lado do dito cujo. Foi então que teve a infeliz ideia. Dar a ele de presente o seu CD preferido. Imaginou os dois, cada um na sua casa, ouvindo as mesmas músicas e pensando as mesmas coisas.

É…as mulheres viajam….

Largou a faxina no meio, tomou um banho, colocou uma roupinha e foi direto na loja comprar o presente. Voltou para casa, abriu o pacote e pra completar a “cagada” (me desculpem mas só esta palavra pode definir bem este ato), escreveu na capa do disco: “As duas coisas que eu mais gosto de ouvir: este CD e o seu sotaque”. Sim , porque esqueci de dizer um detalhe muuuuuuito importante: ele era gringo e falava portugues daquele jeito que só os gringos falam.


Deixou passar o final de semana para não mostrar muito desespero e numa quarta-feira morta marcaram uma saidinha. E lá foi ela com seu CDzinho preferido debaixo do braço. Ele agradeceu mas não deu muita bola mesmo porque não conhecia muito de música brasileira.

Passadas umas semanas, ele confessou a ela que adorou o CD, preferia o número um que o número dois e que todos os dias quando chegava em casa depois do trabalho a primeira coisa que fazia era escutar “Se todus fosem nu mundu iguais a vosê” . Foi assim que ele escreveu no e-mail.


Mas, pelo rumo que tomaram as coisas, realmente tinha muita gente no mundo igual a ela, porque ele começou a sumir, cantou a sua amiga, saiu com uma loira, viajava nos fins de semana sabe-se lá com quem, enfim, a pisar na bola feio até o dia em que rolou um stress. Não chegou a ser uma baixaria mas toda aquela empolgação foi virando raiva e tudo o que ela desejava pra ele era o pior que se possa imaginar. Era praga em cima de praga.


Moral da história: hoje ela não consegue mais ouvir seu CD preferido porque lhe dá arrepios recordar aquele gringo desgraçado, que fez ela de palhaça. Isso sem falar no baixo astral. Justo o seu CD preferido! Sabia todas as letras de cor. Sabia até o momento em que a Gal pegava folego. Idolatrava Tom Jobim!

Já tentou até pular a faixa de “Se todus fosem nu mundu iguais a vosê” mas não deu muito certo.

E agora, nos finais de semana de ócio, faz faxina e brigadeiro ouvindo Rolling Stones mesmo. Brown Sugar.

Pelo menos as recordações que lhe vêem em mente são outras!


quarta-feira, 3 de março de 2010

4ªfeira - Dia de "PROGRAMINHA DE ÍNDIO!"


Luau no Centro Polinésio - Havaí







Como você imagina um luau ?

Se é igual aqueles filmes do Elvis Presley que você via na Sessão da Tarde, esqueça.

São longos, cansativos, repetitivos e monótonos.

O tal do Centro Polinésio onde rola o show fica longe e toca você pagar mico de turista e entrar no busão e andar 1hora e meia até chegar lá.

Tudo começa com o ritual do porco que vem morto carregado pelos havaianos, enrolado numa folha de bananeira e preparado para se comer depois. Digamos que se assemelha a boa e velha barreada.

Em seguida vem umas havaianas "que soltam as tiras" e dançam, dançam, dançam.....

Depois te servem uns drinques no melhor estilo perfumaria. Sabe aquelas bebidinhas de quem não bebe? Tipo coquetel de frutas, meia de seda... 

Vem em copos enormes decorados com guarda chuvinha de papel e flores. As cores e o sabor te fazem pensar que voce está tomando o seu shampoo!

E tome dancinha! Nunca imaginei que o Hawai, um arquipélago que não é assim tão grande, tivesse 

tanta variedade de dança. 

É de deixar qualquer nordestino humilhado.

E depois desse show de monotonia e completamente enjoado por causa daquele drink suspeito, você come o porco, ou melhor, uma fatiazinha que te servem numa bandeja que passa mais rápido que um míssel.

Mas em comparação com os havaianos que estão ao seu redor, é melhor se garantir com o porquinho mesmo.

E lá vai você de volta pro bumba, morrendo de fome, rodar mais uma hora e meia até chegar no seu hotel e pedir no bar um bom sanduba pra matar quem tá te matando. A raiva e a fome!

terça-feira, 2 de março de 2010

3ª feira - LOOK DESASTRE TOTAL


SUTIÃ, SOUTIENS




Símbolo de feminilidade, mas que já foi queimado em praça pública, o sutiã é uma peça amada e odiada ao mesmo tempo.

Como tudo que é aos pares, gera conflito. 

Pode ser muito sensual como pode ser a sua desgraça estética.


Como todas as coisas íntimas da sua vida, não precisa ser visto por ninguém. Quanto mais discreto, melhor.

Mulher elgante é aquela que consegue colocar uma blusa cavada sem ver o sutiã por baixo do braço, sem marcar muito o dito cujo, sem fazer uma prega no ombro com as alcinhas, sem parecer que vai implodir a qualquer momento.


Para falar desta coisa tão delicada e ambígua é melhor dividí-la nas categorias existentes. Vamos lá:

Sutiã de cotton. 

Sabe aquele modelo que antigamente se chamava sutiã de menina moça? Então….se voce não é mais menina e muito menos moça vai ficar suspeita com aquele sutianzinho de cotton cheio de desenhinhos do Piu Piu fujindo do Frajola. E ainda por cima vai dar para ver os seus mamilos através da blusa porque eles são muito fininhos.

Sutiã de cotton é o modelo mais comodo que existe, não irrita a pele, não coça e não esquenta. Apesar de simples, são muito sensuais. Basta escolher o modelo certo para a sua idade.


Sutiã de bojo

O termo é antigo mas ainda serve. Compreende todos aqueles que são acolchoados com qualquer coisa. Silicone, óleo, espuma, bola de gás, etc…

Fique atenta ao feitio deste sutiã para não parecer uma armadura. Não tem coisa mais estranha do que você mexer o corpo e os seus peitos ficarem ali, duros, engessados e explodindo dentro daquele “colete a prova de balas”. Seios são maleáveis e seu sutiã deve ser também.

Melhor usar no inverno porque estes modelos recheados esquentam muito.


Sutiã Meia Taça

Bom, meia significa metade e não 1/3, portanto ele deve cobrir os mamilos. 

Outra coisa. Ninguém nasceu com os peitos no queixo. Nada de levantar muito a taça para fazer aqueles dois gomos como se você fosse a amante do Luis XV.

Sutiã meia taça marca mais, portando se vai sair vestida de jeans e camiseta coloque um meia taça básico, liso e sem frufrus. 


Sutiã de renda

São chiques se forem branco ou preto. 

Evite usar um sutiã muito elaborado com uma roupa muito esportiva. Use e mostre se você estiver vestida para matar. Mas não de susto!

Outro detalhe fundamental: a renda tem que ser de boa qualidade e macia. Caso contrário você vai ficar se cutucando o tempo todo e quando tirar aliviada aquela coisa incômoda, além de se coçar por mais meia hora, vai ver o desenho da renda estampado na sua pele como uma tatuagem. Moral da história: uma semana de anti alérgico após as refeições e dez dias usando só aquele sutiã de cotton bem velhinho.  


Tomara que Caia

Sutiãs tomara que caia de má qualidade deformam os peitos. Hoje em dia existem ótimos sutiãs sem alça que deixam a sua silhueta perfeita. Experimente vários até encontrar um que se ajuste a você sem lesar os seus pulmões ou fraturar uma costela mas que também não vá parar na cintura quando você se virar para cumprimentar seu amigo.


E por fim, o pior : jogue imediatamente no lixo aquele horror de sutiã com alcinhas de silicone ! Quem foi que disse que não dá pra ver? 




Bom, basicamente este são os sutiãs de todos os dias na vida de uma mulher.

Qualquer outra coisa feita de materiais alternativos como plástico, peles, strass, pluminhas, relevos e estampas suspeitas você pode evitar pra não ficar parecendo assistente de mágico.

Os únicos sutiãs que podem ser mostrados são aqueles feitos para tal fim. Ou já vem embutidos nos vestidos ou tops ou tem algum detalhe, como uma rendinha ou alcinha diferente que faz parte do look


 


segunda-feira, 1 de março de 2010

2ª Feira - Dia de "FALTA ELEGÂNCIA NESSE MUNDO"




QUILOS DE DESELEGÂNCIA


Quem nunca comeu num maldito restaurante de quilo ou bufê?

Essa moda infame pegou aqui no Brasil. Odeio restaurante de quilo por vários motivos mas o principal e' o furduncio que rola em volta da comida.


Gente, se acabar o frango ainda vai sobrar muita coisa pra você escolher porque restaurante de quilo serve desde croquete até dobradinha, passando pela linguiça, feijoada, torta, picadinho, farofa, quibe, sushi, maionese, strogonoff... É praticamente uma suruba gastronômica. 

E mesmo assim tem sempre aquele ser humano faminto que fura a fila e vai fuçando tudo. 

Calma, muita calma, que ninguém passa fome diante daquele mar de colesterol. Sim, porque comida de quilo ou bufê pode ser tudo na vida, menos saudável Ou você acha que vai pagar 12 merrecas por um prato de comida feito com azeite?Se for óleo de soja você já ajoelha e reza. Podia ser banha, meu amigo.


Enfrentar um restaurante desses na hora do almoço, independete de onde ele se situe, e' sempre um barbárie. Olha o que acontece:


1. Tem o sujeito que acha que ta' pagando preço fixo portanto tem que comer tudo o que tem ali mesmo que não esteja com fome. Pega mais do que queria e come menos do que deveria. Sobra aquele monte de coisa no prato que vai acabar no lixo. Tô pagando....

2. Tem o ser que mistura cochinha com linguiça com feijão com strogonoff com macarrão com risoto e com farofa. Come até suar a camisa. Completa com uma coca zero e um café com adoçante. Esse tá precisando fazer novena pra Nossa Senhora do Bom Senso.

3. Tem a dupla que resolve conversar na frente do bufê e fica salpicando a comilança com seus respectivos perdigotos. Que nojo!!!!!! Cala a boca e se serve. Conversa depois, na mesa.

4. Tem a fulana que fica escolhendo a folha de alface, a rodela de batata e revirando tudo. Isso quando ela não coloca no prato e depois vê que a folhinha de rúcula tá meio amarelinha, aquela outra ta' mais verdinha e troca. Devolve a do prato pra bandeja e vice versa.

5. E o cara que se serve e larga a colher dentro da comida? A dita cuja cai lá dentro e ele finge de morto. O próximo que se dane! E geralmente é você.

6. Tem o que pega a concha do feijão e se serve de arroz. E faz aquela meleca. Geralmente esse rústico está sempre na sua frente.

7. Tem o furão também. Ele pula a salada e vai direto nos pratos quentes porque quer pegar arroz mas não quer a beringela, que vem na sequência, mas quer a picanha que está logo a seguir. Vai morrer se esperar um pouco mais pra chegar até ela????

8. E o pior de tudo. Você está ali se servindo, a próxima bandeja está acabando e então chega a encarregada da cozinha com uma novinha em folha. Na velha tem 3 bifes empenados e um molhinho que já virou gesso, todo ressecadinho nas bordas. Um horror! A nega pega a bandeja vazia, tira, põe a cheia com a comida "fresquinha" e joga a velha por cima. Tipo aquela raspada de fundo de panela. E você brocha e desiste de comer o bifinho que sumiu debaixo do velho molho calcificado.

Pega um pedaço de torta mesmo e se manda.


Segue para o caixa. Pega um jogo de talher dentro de um saquinho que já foi usado quinhetas vezes e tá que é a capa da gaita. Furado, torto e amassado.

O talher é melhor você nem olhar muito porque vai achar o que não quer. Confia na sua imunidade e vai em frente que a fome é negra!


Corre pra pegar uma mesa. Encontra várias vazias mas com bolsa, óculos, celular....Mania que esse povo tem de guardar mesa. Ô pobreza....


Bom, no final você acha uma livre e fica feliz. Senta, começa a comer e na hora de cortar o bife a mesa balança mais que que a bunda da mulher melancia.

TEM COISA MAI IRRITANTE QUE MESA QUE BALANÇA???????????????


Enfim, caro seguidor. Se você que manter a calma e honrar a sua estirpe na hora do almoço, fuja desses quilos malditos! É melhor comer um cheeseburguer sentado na mesa da padoca feito pelo seu chapeiro amigo que sabe que você gosta do queijo "meio derretido" do que comer aquela abobrinha. Recheada de que mesmo?????